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Título: Novembro, 9
Autora: Colleen Hoover
Editora: Galera
Páginas: 349
Fallon é uma jovem de 18 anos que teve sua vida marcada por
uma grande tragédia: aos 16 anos sobreviveu a um incêndio que deixou cicatrizes
profundas em sua pele e em sua alma. Ela está de mudança para Nova York quando
conhece Ben. Ele começa a escrever um romance baseado na história que divide
com Fallon, e eles combinam de se reencontrar todos os anos naquela mesma data –
nove de novembro. As coisas mudam quando Fallon começa a desconfiar que o livro
de Ben esconde muito mais coisas do que o romance dos dois.
“O incêndio foi um acidente. Eu sobrevivi. Essas são as duas coisas em que tento focar, mas é difícil, quando penso nisso sempre que olho para mim mesma.” (p. 15)
Esse livro me surpreendeu muito, porque eu li muitos livros
da Colleen e apesar de adorar todos eles, as protagonistas tinham basicamente a
mesma personalidade. Parecia que a Tate tinha resolvido sair de “O lado feio do
amor”, tinha mudado de nome e dado um pulinho em “Métrica” para fazer o papel
de Layken, e para não perder a viagem, resolve ser a Sky, de “Um caso perdido”
também. Mas a Fallon é totalmente diferente das personagens que citei, e “Novembro,
9” traz uma abordagem do amor que é bacana porque é um clichê, que não quer ser
clichê, mas que acaba sendo um puta de um clichê. Dá para entender?
“— Acha que pode mesmo controlar se vai ou não se apaixonar por alguém?” (p. 73)
Ben é um carinha que surge do nada, tira a Fallon de uma
baita saia justa e de quebra consegue uma promessa: se reencontrarem todos os
anos nos dias 9 de novembro. Um ano faz muita diferença na aparência de Ben e
Fallon, em suas personalidades e comportamentos em relação ao mundo, mas o amor
deles se mostra imutável. Os dois despertam o melhor um no outro. Eu acredito
muito no amor e acho lindas histórias que falam sobre o quanto alguém pode
melhorar por causa dele.
A Fallon é uma vítima de fatalidades. No começo é uma pessoa
bem triste, mas o tempo faz a ela um bem danado. A menina triste se transforma
em uma mulher que não tenta mais esconder suas cicatrizes. E aí entra em
cena um terceiro detalhe: o livro que Ben está escrevendo.
“— Uma das coisas que sempre tento lembrar a mim mesma é que todo mundo tem cicatrizes” (p. 76)
No primeiro encontro Ben se apresenta como escritor. E ele
se propõe a escrever sobre sua história com Fallon. Claro que ela não vê
problema nenhum nisso. Até que… bom, vou parar por aqui para não rolar spoiler.
Só quero dizer que adorei a leitura e me surpreendeu bastante.
Eu só quero dizer isso: AMEI. Eu amo esse livro e sim, chorei horrores e é muito bom saber que você também gostou do livro.
ResponderExcluirVai dizer que os últimos capítulos não foram surpreendentes? Sério, a Fallon e o Ben, estão empatados com o Holder e a Sky no meu coração e olha que eu quase nunca digo isso. Um caso perdido é o meu amorzinho, mas eles conseguem chegar lá. A história é linda, tocante, surpreendente e esse romance? É de tirar o fôlego. Adorei a resenha!!
Beijos
Obrigada, Ana! Eu me surpreendi bastante com Novembro, 9. Até me deu vontade de ler mais coisas da Collen... Mas meu queridinho ainda é "O lado feio do amor". Beijão!
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