Atenção! Esse texto é uma tradução. Link da versão original no final do post.
![]() |
https://goo.gl/XKnMPy |
Peter queria um Little Brother™ há 3 natais. Seu comercial favorito
na TV era um que mostrava apenas quanta diversão ele teria ensinando o Little
Brother™
a fazer todas as coisas que, depois, ele poderia fazer sozinho. Mas todo ano,
Mamãe tinha dito que Peter não estava pronto para um Little
Brother™.
Até esse ano.
Nesse ano, quando Peter correu até
a sala, havia um Little Brother™
entre os presentes embrulhados, balbuciando como um bebê, sorrindo feliz e
batendo em um dos pacotes de presentes com sua mãozinha rápida. Peter ficou tão
contente que correu e pegou o Little Brother™ em um grande abraço, apertando seu pescoço.
Foi quando ele encontrou o botão. A mão de Peter pressionou algo gelado no
pescoço do Little Brother™, e de repente Little Brother™ não estava mais balbuciando e nem
ficando em pé. Little Brother™ estava cambaleando no chão, sem vida, como
um boneco comum.
“Peter!” Mamãe falou.
“Não sei o que isso significa.” Ele
disse.
Mamãe pegou o Little Brother™, colocou-o no colo e pressionou o
botão preto atrás de seu pescoço. O rosto do Little Brother™ ganhou vida e ficou todo enrugado
como se ele fosse chorar, mas a Mamãe sentou-o em seu joelho e falou para ele
que ele era um bom menino. Por fim, ele não chorou.
“O Little Brother™ não e como os outros brinquedos,
Peter.” A Mamãe disse “Você tem que ter um cuidado extra com ele,
como se ele fosse um bebê de verdade.” Ela colocou o Little Brother™ no chão e ele deu passos vacilantes
em direção ao Peter. “Por que você não leva ele para te ajudar a abrir seus
outros presentes?”
Foi isso o que Peter fez. Ele
mostrou ao Little Brother™
como rasgar os embrulhos e abrir as caixas. Os outros brinquedos eram um
carrinho de bombeiros, alguns livros com áudio, um caminhãozinho, e muitos e muitos
blocos de madeira. O carro de bombeiros era o segundo melhor presente. Ele tinha
luzes, sirene e uma mangueira que soltava uma fumaça como um carro de bombeiro
real. Ele não ganhou muitos presentes este ano, Mamãe explicou, porque o Little
Brother™
era muito caro. Mas estava tudo bem. Little Brother™ era o melhor presente de todos!
Bom, pelo menos era o que Peter
achava. No começo, tudo o que o Little Brother™ fazia era divertido e maravilhoso. Peter
colocou todo o papelão rasgado dentro do caminhãozinho e o Little
Brother™
jogou tudo no chão novamente. Peter começou a ler o livro, e o Little
Brother™
começou a passar as páginas rápido demais para continuar o áudio.
E então, enquanto a Mamãe ia para a
cozinha fazer o café da manhã, Peter tentou mostrar ao Little Brother™ como construir uma grande torre com
os blocos de madeira que tinha ganhado. O Little Brother™ não estava realmente interessado em
uma torre grande. Toda hora que o Peter empilhava alguns blocos, Little
Brother™
destruía a torre com suas mãos e ria. Peter riu também, nas primeiras vezes.
Mas então ele disse “Agora você tem que só olhar. Eu vou fazer uma realmente
grande.”
Mas o Little Brother™ não ficou só olhando. A torre tinha
apenas alguns blocos de altura quando foi derrubada.
“Não!” Peter falou. Ele agarrou os
braços do Little Brother™
“Não pode fazer isso!”
O rosto do Little Brother™ enrugou-se. Ele começou a chorar.
Peter olhou na direção da cozinha
antes de ir ate ele. “Não chore”, ele disse “Olha, eu vou fazer outra! Veja eu
construir!”
Little Brother™ ficou olhando. Então ele derrubou a
torre.
Peter teve uma ideia.
***
Quando a Mamãe entrou na sala
novamente, Peter tinha construído a torre mais alta de sua vida, a melhor torre
que ele já havia feito. “Olhe!” ele disse.
Mas a Mamãe não olhou para a torre.
“Peter!” Ela pegou o Little Brother™, colocou-o em seu colo, e pressionou o botão
atrás do pescoço dele. Assim que ela fez isso, Little Brother™ começou a gritar. O rosto dele ficou
vermelho.
“Eu não queria!”
“Peter, eu te falei! Ele não é como
os outros brinquedos. Quando você o desliga, ele não pode se mexer, mas pode
ver e ouvir. Ele ainda pode sentir. E isso o deixa assustado.”
“Ele estava derrubando meus blocos.”
“Bebês fazem coisas assim” Mamãe falou
“É assim que é quando se tem um irmão que ainda é um bebê.”
Little Brother™ choramingou.
“Ele é meu.” Peter sussurrou para a
Mamãe ouvir. Mas quando Little Brother™ se acalmou, a Mamãe o colocou no chão e
Peter deixou a para lá a história da torre.
A Mamãe pediu para o Peter pegar os
embrulhos rasgados, e voltou para a cozinha. Peter tinha pego os papéis antes e
ela nem tinha agradecido. Ela nem havia notado.
Peter amassou os papéis em bolas
raivosas e as jogou no caminhãozinho até que ele estava cheio. Foi quando o Little
Brother™
quebrou seu carrinho de bombeiro. Peter voltou-se a tempo de ver ele jogar o
carrinho por sobre a cabeça e ele cair.
“Não!” Peter gritou. O para-brisa
quebrou, soltou-se do carrinho e caiu no chão. Quebrado. Peter só tinha brincado
uma vez com ele, e seu melhor presente
de natal estava quebrado.
Mais tarde, quando a Mamãe entrou
na sala, não agradeceu o Peter por ter pego todos os papéis. Ao invés disso,
ela pegou o Little Brother™
e ligou-o novamente. Ele tremeu e gritou mais alto do que antes.
“Meu Deus! Quanto tempo você o
deixou desligado?” Mamãe exigiu.
“Eu não gosto dele!”
“Peter, isso o assusta! Ouça ele.”
“Eu odeio ele! Leva ele de volta!”
“Você não pode desligá-lo de novo!
Nunca!”
“Ele é meu!” Peter gritou “Ele é
meu e eu faço o que quiser com ele! Ele quebrou o meu carrinho!”
“Ele é um bebê!”
“Ele é idiota! Eu odeio ele! Leva
ele embora!”
“Você vai ter que aprender a ser
legal com ele.”
“Eu vou desligar ele de novo se não
levar ele embora. Vou desligar e vou esconder ele em um lugar em que você nunca
vai encontrar!”
“Peter!” Mamãe disse, e ela estava
muito brava. Ela estava nervosa como ele nunca havia visto antes. Ela colocou o
Little Brother™
no chão e deu um passo em direção ao Peter. Ela iria punir ele. Mas ele não ligava.
Ele estava muito bravo também.
“Vou fazer isso!” ele gritou “Vou
desligar ele e o esconder em algum lugar escuro!”
“Você não vai fazer isso!” Mamãe disse.
Ela agarrou o braço dele e o pôs de
bruços em seu colo. A palmada seria o próximo passo.
Mas não foi isso o que aconteceu.
Ao invés disso, ele sentiu os dedos dela procurando algo em seu pescoço.
![]() |
https://goo.gl/XKnMPy |
![]() |
A autora Anne Rice não poderia estar mais satisfeita.
Desde que os direitos das Crônicas Vampirescas voltou para ela em 2017,
Rice tem demonstrado profundo interesse em ver sua obra adaptada em série que
para ela, é “nesta Era de Ouro da televisão, uma série é a maneira para a
história dos vampiros ser contada”. Agora, finalmente, o seu esperado
projeto está a todo a vapor.
Segundo a entrevista concedida por Amy Powell, presidente da Paramount
TV para o The Hollywood Reporter, a produção do piloto da série já está
em andamento, encabeçado ninguém mais ninguém menos que Bryan Fuller, o
desenvolvedor do cultuado Hannibal e a mais recente American Gods.
Fuller está trabalhando diretamente com Anne e Christopher Rice, o filho dela e
atualmente o roteirista do piloto e um dos showrunners da empreitada.
Foram comprados os direitos dos 11 romances para a adaptação e a equipe
deseja que Fuller continue como showrunner durante toda a produção. O histórico
de Fuller é muito bem quisto pela crítica especializada e público, e o gore e
erotismo artísticos típico do produtor combina perfeitamente para o tom que Crônicas
Vampirescas deve seguir na série.
Acompanhe a sinopse do primeiro livro da saga vampiresca:
O clássico livro que inaugura "As Crônicas Vampirescas" traça o painel de um mundo habitado por seres para quem paixões dilacerantes, mecanismos cruéis de dependência e banhos de sangue são a regra, nunca a exceção. O romance de Anne Rice encontrou em Clarice Lispector uma tradutora à altura. Intérprete sensível, Clarice é uma razão a mais para se ler essa narrativa vampiresca em que a fantasia está solta, mas a realidade espreita por trás do gótico, do terror e do rasgadamente romântico. (Via: Skoob)
A série ainda não tem data de estreia.
IGN.
<http://www.ign.com/articles/2018/01/11/bryan-fuller-developing-anne-rices-vampire-chronicles-pilot>.
Den of Geek.
<http://www.denofgeek.com/us/tv/the-vampire-chronicles/260273/the-vampire-chronicles-tv-series-has-bryan-fuller-involved>.
TV Line.
<http://tvline.com/2018/01/11/anne-rice-lestat-tv-series-bryan-fuller-the-vampire-chronicles>.
Sede do Clube do Livro de Ribeirão Preto |
E aí, gente, como vocês passaram a virada do ano? Quem diria, faz duas semanas inteiras que não postamos nada por aqui. O tempo voa e a gente nem percebe!
Ontem aconteceu o primeiro clube do livro de Ribeirão Preto de 2018 e eu decidi que conseguindo ou não ler os livros propostos eu iria. Pois bem, não consegui ler. Algumas pessoas que foram também não leram, então acho que estou perdoada. 

Para quem não sabe, o clube do livro é um evento mensal no qual os participantes discutem suas opiniões sobre dois livros previamente selecionados. Os livros escolhidos na clube de dezembro - e discutidos em janeiro - foram Kindred, de Octavia E. Butler e Fraude Legítima, de E. Lockhart. Como eu disse, não consegui ler nenhum dos dois. Procurei para baixar, não encontrei e tinha comprado livros demais, o que me impossibilitou de comprar mais esses dois. Se você me segue no Instagram, viu no meu stories que eu comprei todos os livros da saga Bridgerton da Julia Quinn, todos os livros da Bruna Vieira e Grey. Tudo em suaves prestações, mas voltemos ao clube. As opiniões foram bem parecidas em relação aos livros.
![]() |
Meu look para o evento |
Fraude Legítima aparentemente decepcionou. A escrita foi muito elogiada, mas a história... Em um dos clubes de 2017 o pessoal leu Mentirosos da mesma autora e amaram. Pode ser que tenha acontecido uma decepção por causa da comparação de um livro com o outro. Eu me senti assim quando li o livro O teorema Katherine, pois já tinha lido A culpa é das estrelas e Quem é você, Alasca?, todos do John Green. Então as minhas expectativas estava muito altas. Em todo caso, ainda quero ler Fraude Legítima. Aceito de presente, podem me enviar. 

Kindred, por outro lado, foi praticamente ovacionado. Foi um consenso geral de que o livro é muito bom, a história é boa, a escrita é boa. Uma das meninas descreveram a nota que dariam como 5 estrelas e um coração. Tá bom pra você? Acabei pegando o maior spoiler da história, porém continuo querendo ler. Um professor disse certa vez que quando a história é muito boa, o spoiler não estraga. Não sei se concordo, mas que quero ler, quero.
Eu gostei muito de ir. Uma das coisas mais legais são as conversas antes de discutir os livros e depois. Fico ouvindo tudo e fazendo notas mentais, porque muitos dos membros tem experiência grande com o mercado editorial (como o Danilo Barbosa, por exemplo, que é autor de Arma de vingança e outros livros).
E se você quiser participar, é só ir! É na livraria Paraler, perto do Ribeirão Shopping de Ribeirão Preto. O encontro de fevereiro será no dia 24. Não poderei ir porque serei madrinha do casamento da minha prima nesse mesmo dia, mas mandarei um áudio com a minha opinião... se eu ler os livros. Aliás, os livros serão Pequenas Grandes Mentiras, de Liane Moriarty e Suicidas, de Raphael Montes. Super beijos e até a próxima!