Atenção! Esse texto é uma tradução. Link da versão original no final do post.
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Peter queria um Little Brother™ há 3 natais. Seu comercial favorito
na TV era um que mostrava apenas quanta diversão ele teria ensinando o Little
Brother™
a fazer todas as coisas que, depois, ele poderia fazer sozinho. Mas todo ano,
Mamãe tinha dito que Peter não estava pronto para um Little
Brother™.
Até esse ano.
Nesse ano, quando Peter correu até
a sala, havia um Little Brother™
entre os presentes embrulhados, balbuciando como um bebê, sorrindo feliz e
batendo em um dos pacotes de presentes com sua mãozinha rápida. Peter ficou tão
contente que correu e pegou o Little Brother™ em um grande abraço, apertando seu pescoço.
Foi quando ele encontrou o botão. A mão de Peter pressionou algo gelado no
pescoço do Little Brother™, e de repente Little Brother™ não estava mais balbuciando e nem
ficando em pé. Little Brother™ estava cambaleando no chão, sem vida, como
um boneco comum.
“Peter!” Mamãe falou.
“Não sei o que isso significa.” Ele
disse.
Mamãe pegou o Little Brother™, colocou-o no colo e pressionou o
botão preto atrás de seu pescoço. O rosto do Little Brother™ ganhou vida e ficou todo enrugado
como se ele fosse chorar, mas a Mamãe sentou-o em seu joelho e falou para ele
que ele era um bom menino. Por fim, ele não chorou.
“O Little Brother™ não e como os outros brinquedos,
Peter.” A Mamãe disse “Você tem que ter um cuidado extra com ele,
como se ele fosse um bebê de verdade.” Ela colocou o Little Brother™ no chão e ele deu passos vacilantes
em direção ao Peter. “Por que você não leva ele para te ajudar a abrir seus
outros presentes?”
Foi isso o que Peter fez. Ele
mostrou ao Little Brother™
como rasgar os embrulhos e abrir as caixas. Os outros brinquedos eram um
carrinho de bombeiros, alguns livros com áudio, um caminhãozinho, e muitos e muitos
blocos de madeira. O carro de bombeiros era o segundo melhor presente. Ele tinha
luzes, sirene e uma mangueira que soltava uma fumaça como um carro de bombeiro
real. Ele não ganhou muitos presentes este ano, Mamãe explicou, porque o Little
Brother™
era muito caro. Mas estava tudo bem. Little Brother™ era o melhor presente de todos!
Bom, pelo menos era o que Peter
achava. No começo, tudo o que o Little Brother™ fazia era divertido e maravilhoso. Peter
colocou todo o papelão rasgado dentro do caminhãozinho e o Little
Brother™
jogou tudo no chão novamente. Peter começou a ler o livro, e o Little
Brother™
começou a passar as páginas rápido demais para continuar o áudio.
E então, enquanto a Mamãe ia para a
cozinha fazer o café da manhã, Peter tentou mostrar ao Little Brother™ como construir uma grande torre com
os blocos de madeira que tinha ganhado. O Little Brother™ não estava realmente interessado em
uma torre grande. Toda hora que o Peter empilhava alguns blocos, Little
Brother™
destruía a torre com suas mãos e ria. Peter riu também, nas primeiras vezes.
Mas então ele disse “Agora você tem que só olhar. Eu vou fazer uma realmente
grande.”
Mas o Little Brother™ não ficou só olhando. A torre tinha
apenas alguns blocos de altura quando foi derrubada.
“Não!” Peter falou. Ele agarrou os
braços do Little Brother™
“Não pode fazer isso!”
O rosto do Little Brother™ enrugou-se. Ele começou a chorar.
Peter olhou na direção da cozinha
antes de ir ate ele. “Não chore”, ele disse “Olha, eu vou fazer outra! Veja eu
construir!”
Little Brother™ ficou olhando. Então ele derrubou a
torre.
Peter teve uma ideia.
***
Quando a Mamãe entrou na sala
novamente, Peter tinha construído a torre mais alta de sua vida, a melhor torre
que ele já havia feito. “Olhe!” ele disse.
Mas a Mamãe não olhou para a torre.
“Peter!” Ela pegou o Little Brother™, colocou-o em seu colo, e pressionou o botão
atrás do pescoço dele. Assim que ela fez isso, Little Brother™ começou a gritar. O rosto dele ficou
vermelho.
“Eu não queria!”
“Peter, eu te falei! Ele não é como
os outros brinquedos. Quando você o desliga, ele não pode se mexer, mas pode
ver e ouvir. Ele ainda pode sentir. E isso o deixa assustado.”
“Ele estava derrubando meus blocos.”
“Bebês fazem coisas assim” Mamãe falou
“É assim que é quando se tem um irmão que ainda é um bebê.”
Little Brother™ choramingou.
“Ele é meu.” Peter sussurrou para a
Mamãe ouvir. Mas quando Little Brother™ se acalmou, a Mamãe o colocou no chão e
Peter deixou a para lá a história da torre.
A Mamãe pediu para o Peter pegar os
embrulhos rasgados, e voltou para a cozinha. Peter tinha pego os papéis antes e
ela nem tinha agradecido. Ela nem havia notado.
Peter amassou os papéis em bolas
raivosas e as jogou no caminhãozinho até que ele estava cheio. Foi quando o Little
Brother™
quebrou seu carrinho de bombeiro. Peter voltou-se a tempo de ver ele jogar o
carrinho por sobre a cabeça e ele cair.
“Não!” Peter gritou. O para-brisa
quebrou, soltou-se do carrinho e caiu no chão. Quebrado. Peter só tinha brincado
uma vez com ele, e seu melhor presente
de natal estava quebrado.
Mais tarde, quando a Mamãe entrou
na sala, não agradeceu o Peter por ter pego todos os papéis. Ao invés disso,
ela pegou o Little Brother™
e ligou-o novamente. Ele tremeu e gritou mais alto do que antes.
“Meu Deus! Quanto tempo você o
deixou desligado?” Mamãe exigiu.
“Eu não gosto dele!”
“Peter, isso o assusta! Ouça ele.”
“Eu odeio ele! Leva ele de volta!”
“Você não pode desligá-lo de novo!
Nunca!”
“Ele é meu!” Peter gritou “Ele é
meu e eu faço o que quiser com ele! Ele quebrou o meu carrinho!”
“Ele é um bebê!”
“Ele é idiota! Eu odeio ele! Leva
ele embora!”
“Você vai ter que aprender a ser
legal com ele.”
“Eu vou desligar ele de novo se não
levar ele embora. Vou desligar e vou esconder ele em um lugar em que você nunca
vai encontrar!”
“Peter!” Mamãe disse, e ela estava
muito brava. Ela estava nervosa como ele nunca havia visto antes. Ela colocou o
Little Brother™
no chão e deu um passo em direção ao Peter. Ela iria punir ele. Mas ele não ligava.
Ele estava muito bravo também.
“Vou fazer isso!” ele gritou “Vou
desligar ele e o esconder em algum lugar escuro!”
“Você não vai fazer isso!” Mamãe disse.
Ela agarrou o braço dele e o pôs de
bruços em seu colo. A palmada seria o próximo passo.
Mas não foi isso o que aconteceu.
Ao invés disso, ele sentiu os dedos dela procurando algo em seu pescoço.
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O gostoso da sua tradução é que ao ler o original consegui captar a mesma atmosfera do texto. Cá em entre nós gostei mais da sua versão haha.
ResponderExcluirObrigada! Essa foi a primeira vez que peguei um texto para traduzir... é um desafio maior do que parece. Beijão!
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