ATENÇÃO! ESSE POST É UMA CONTINUAÇÃO. SE CHEGOU AQUI POR ENGANO, TE ACONSELHO A LER OS CAPÍTULOS ANTERIORES.
Não tomei nenhum daqueles remédios estúpidos. Claro que com isso eu me sentia sempre mal, e Jacob ficava cada vez mais preocupado “com o bem do bebê”.
Às vezes eu também faltava das consultas com o vovô Carlisle, e logo Jake percebeu que tinha que ficar pegando no meu pé. Ele passou a ir a todas as consultas, e automaticamente eu também tinha que ir.
Tia Alice e tia Rose – principalmente a minha Rose – paparicavam sempre aquela coisa que crescia em minha barriga. Davam vários presentes para a coisinha. Berço, roupa, andador, fraldas, talcos, sabonetes infantis… Argh, eu tinha até nojo de ficar olhando para tudo aquilo.
Meus pais quase cancelaram a lua-de-mel.
– Queremos conhecer nosso netinho! – Afirmaram.
Eles eram minha única esperança. Ao menos para eles, tinha que haver uma Renesmee. Mas eles também só viam o bebê. Sempre o bebê.
– Se vocês voltarem agora, eu mato vocês. – Ameacei, sem nenhuma ponta de humor na voz.
Tio Jazz pegou o telefone e conversou com eles.
– Ela fica muito mal humorada. – Justificou, e convenceu-os de que era melhor não voltarem agora.
Pouco tempo depois, quando estávamos sós, ele ficou me encarando.
– Que foi? – Indaguei irritada.
– Por que odeia seu próprio filho se ele nem nasceu ainda?
Quando ele disse isso de forma tão direta, fiquei tão chocada que quase gritei.
– Eu não odeio! – Por Deus, claro que eu não odiava. – É só que me sinto estranha. – Justifiquei.
Que tipo de mãe eu seria, se odiava meu próprio filho?
– Mamãe. – Eu sussurrei.
E então, pela primeira vez percebi o peso dessa palavra.
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