Não pense.
Simplesmente não pense. Desvie do caminho, encontre um atalho e desenhe um arbusto numa folha de papel. Crie o outono, molhe-se com a chuva que vai em direção ao céu e enxergue as cores vibrantes da música. Pegue o trem e parta pelas nuvens; elas são feitas de algodão e pássaros de ouro voam entre elas, há fiapos brancos em seus bicos. Escreva um romance policial, um poema lírico e atire flechas nas labaredas dos entediados presos ao chão. Ignore os ferimentos; pinte um quadro aquarela. Construa filosofias, acelere o trem azul e viagem pelas estrelas. Ninguém irá lhe alcançar e o povo do chão baixará a cabeça.
Agora pense, pois você conquistou o universo infinito.
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