Tudo em todo lugar ao mesmo tempo: o melhor filme de multiverso

Nos últimos tempos, filmes sobre viagem entre dimensões diferentes têm se popularizado. Tivemos O homem-aranha no aranhaverso, Homem-aranha: sem volta para casa, Doutor Estranho no multiverso da loucura e mais recentemente Tudo em todo lugar ao mesmo tempo. Devo iniciar esse post deixando bem claro que este último é o melhor filme de multiverso que já assisti na vida.

Foi no blog Elfo Livre que ouvi falar sobre esse filme pela primeira vez, e só de assistir o trailer já fiquei com altas expectativas e ansiosa para quando o filme chegasse aos cinemas. Infelizmente, aqui no interior, ele chegou em apenas um cinema e ficou bem pouco. Adoraria ter assistido ele nas telonas, mas tive que me satisfazer com a telinha do notebook.

Se você nunca tinha ouvido falar do filme, vou deixar o trailer aqui e já deixar avisado que vai rolar spoiler, sim, eu sempre escrevo com spoilers.

A Evelyn é uma imigrante chinesa, dona de uma lavanderia praticamente falida, com um casamento medíocre, cuja maior preocupação é se entender com a receita federal. Ela tem uma filha, a Joy, e desde as primeiras interações, dá para perceber que o relacionamento delas não é dos melhores. Tudo parece corriqueiro e comum, até que seu marido começa a agir de modo estranho, falando sobre ameaças no multiverso e ela ser a única que pode fazer algo a respeito. Ainda sem entender o assunto, ela decide não dar bola e seguir a vida, mas movida pela curiosidade, ela acaba tendo sua primeira experiência com o multiverso 一 e com a tal ameaça a todos os multiversos. Entretanto, ela descobre que a ameaça é uma versão de sua filha, a Joy, e Evelyn não está disposta a matar sua filha para salvar o multiverso.

Esse filme mistura na dose ideal comédia non-sense, drama e toda a energia caótica que o multiverso envolve. Para vocês terem uma ideia, eu chorei vendo duas pedras interagindo.

Papo de cinema

Viajando pelo multiverso, a Evelyn descobre várias versões de si, de sua própria vida e é mágico como ela começa a entender melhor a si e a pessoas que estão a sua volta no decorrer do filme. Ela também descobre que há mais de uma maneira de lutar pelo que acreditamos e que às vezes podemos achar que uma pessoa é boba, "frouxa" ou mole demais, mas se olharmos com mais atenção podemos ver que é apenas uma forma diferente de enfrentar a vida. E funciona!

Meu único arrependimento é não ter visto esse filme no cinema. Não consigo pensar em um defeito sequer para pontuar, estou apaixonada pelo filme e assistiria ele um milhão de vezes só para enxergar todas as suas novas nuances.

Para terminar esse post, quero deixar aqui essa análise cirúrgica do filme, feita pelo Gaveta. Apenas assistam, não vão se arrepender.